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CÂMARA ACOLHE II SEMANA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Iniciativa busca discutir reivindicações e conquistas de pessoas com deficiência

Com o apoio desta Câmara Municipal, a Secretaria de Educação de Ubatuba promove até quinta feira a “II Semana do Direito à Educação Inclusiva – quando florescem os Ipês”, seguindo ditames da Lei nº 4.000/2017, de autoria do vereador Reginaldo Bibi – PMDB. O evento conta com palestras proferidas por profissionais da área, depoimentos pessoais e exposições relativas ao tema da inclusão.

A programação foi aberta na segunda à noite, no Teatro Municipal, com palestra de Cristiano Camargo, um “autista com muito orgulho” e apresentação da seção de Educação Especial da secretaria municipal.

Nesta terça à tarde houve um encontro de Associações focando o tema “A Escola Inclusiva e suas diversas vertentes”. Estão no evento a APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais, a AUBAE – Associação Ubatuba Eficiente, que atua no atendimento a deficientes físicos, a APEAU – Associação de Pais do Espectro Autista de Ubatuba, que atua junto com a Associação Amigos do Mamute nessa área do autismo e a Associação das Pessoas com deficiência do Litoral – APEDEL.

A programação inclui ainda hoje uma palestra sobre Saúde Bucal e apresentação de uma peça com o grupo Siri na Lata.

Capacitação de agentes – Pais e responsáveis por pessoas inclusas no que se denomina “área de neurodiversidade” deixaram claro seu incômodo para com a falta de “capacitação específica de agentes educacionais que atuam no setor a gerar seríssimos problemas. Um agente educacional nessa área não é mera babá”, enfatizou Elisa Araújo, presidente da Associação de Pais com Espectro Autista de Ubatuba.

Entende-se que  o autismo não é uma doença a ser tratada, mas uma diferença humana, a qual deve ser respeitada como outras diferenças, daí a importância da capacitação para se conviver com o espectro autista.

“Não é raro a mãe ser acionada no trabalho para ir buscar o filho numa escola porque o agente não sabe lidar com uma crise”, disse Elisa. “Há patrões que entendem mas sempre é problema. Agentes educacionais ou professores de apoio não contam com preparo, formação especifica e nós devemos contar com o respaldo dos pais para pressionar agentes políticos – esta Câmara Municipal inclusa – para cobrar tal capacitação”.

Da Legislação – Amanhã, quarta –  será apresentado o Projeto “Inclusão é nossa Onda”, coordenado pela APEDEL, no Perequê Açu além de uma palestra às 18h00 no plenário da Câmara sobre “Desdobramentos Sociais: família, escola e sociedade da pessoa com   diagnóstico”, pela professora Marcela Peregrino.

Ainda na quarta falará a psicopedagoga Maria de Lourdes Teixeira sobre “As mães especiais”, ela própria mãe especial. Haverá ainda uma mostra de trabalhos das salas de recursos multifuncionais.

Na quinta feira a programação inclui abordagens em torno do “Cotidiano e a Legislação : ainda é negado o Direito à Educação Inclusiva”?. Uma Mesa Jurídica, composta pelos advogados Leonardo Monteiro Xexéo, da UNITAU e Carlos Eduardo Moreira Durce, da Ordem dos Advogados de Brasília, e Ricardo Nemer, ativista da Educação Inclusiva, orientará os debates.

O primeiro apresentará a legislação sobre o tema, Moreira Durce fala sobre “o não cumprimento da Legislação” e Nemer abordará os “desdobramentos do não cumprimento da Legislação”.

A sexta ferira encerra os trabalhos com uma caminhada do calçadão do centro até a prefeitura onde serão plantadas mudas de Ipê. O Ipê, na alegoria de Maria de Liourdes Teixeira, anuncia a Primavera. O frio do inverno aciona o relógio biológico da planta e avisa o momento da florada. Que nossos filhos possam ultrapassar sua fase de inverno para florescer em toda sua plenitude”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

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