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II SEMANA INCLUSIVA: O MUNDO DOS SINAIS NO DIA DO SURDO

Nesta quarta feira, 26 de setembro,  lembra-se o Dia do Surdo, um dos temas abordado no plenário da Câmara Municipal durante a II Semana do Direito à Educação Inclusiva, encerrada na ultima sexta feira- 21/06 -. Numa das palestras, o irmão de um surdo – mudo fez revelações surpreendentes sobre o universo dessa deficiência a mostrar o quanto nós, ditos normais, estamos afastados da realidade das pessoas que convivem com a deficiência auditiva.

Por ter convivido desde seus dois anos de idade com o irmão ele pode agora compartilhar suas experiências, tendo “criado uma identidade cultural no contexto de um surdo-mudo”.

“Como se sente um surdo no médico que não fala a linguagem dos sinais? Como ser atendido num banco, numa loja, como frequentar a igreja ou mesmo como ter participação política se numa sessão de Câmara não há interprete de sinais?” questiona o palestrante.

Ele abriu sua palestra mostrando que pessoas com deficiência carregam desde a Antiguidade um histórico pesado de discriminação, inclusive com eliminação física e segregação, mesmo nas igrejas. Como um surdo-mudo não conseguia ler as Escrituras supostamente não saberia o caminho da salvação e questionava se, talvez, tivesse alma.

Apenas no final do século XIX, início do século XX, se começou a pensar em uma educação específica para surdos-mudos, criando-se uma primeira escola especial na França, tendo o imperador Pedro II trazido para o Rio, a Escola Nacional de Educação de Surdos, com um professor francês também surdo dando aula.

Libras, uma língua  Cerca de 70 por cento dos surdos não compreendem o português e mesmo assim, somente em 1994 criou-se a Língua Brasileira de Sinais – Libras -. A língua de sinais é universal em que cada país tem sua convenção. Assim, Libras segue um conjunto organizado de sinais e gestos próprios para o Brasil, visando a comunicação estruturada. Mas seguimos um pouco o padrão francês.

Apenas no ano 2.000 ela foi oficializada como língua nacional de surdos-mudos para tornar obrigatória a presença de um intérprete de Libras nas escolas só em 2012. É uma linguagem nada simples para se ter fluência. “É tal e qual aprender uma nova língua, a mesma dificuldade. Libras é uma língua de fato, oficial, com sua gramática e sistematização próprias”, informou.

No entanto, o palestrante entende que “inclusão não é só colocar um intérprete de línguas na sala de aula. Só o intérprete não garante o desenvolvimento do aluno mas pede-se toda uma estrutura de material didático – quadros, desenhos, etc… – para que se atinja essa inclusão”.

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