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LIXO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO VIAJA 160 KM ATÉ ATERRO

LIXO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO VIAJA 160 KM ATÉ ATERRO

Eduardo Geraque, do jornal Folha de São Paulo

Em Juquehy, praia nobre do litoral norte de São Paulo, um saco de lixo esperava havia pelo menos seis horas para ser recolhido pela equipe de limpeza na última quinta.

"A coleta está horrível. Desde o fim de dezembro ela tem falhado. As lixeiras estão sempre lotadas", reclama Rosangela da Silva, 38, moradora do local há 18 anos.

A cena que incomodava banhistas é comum não só ali, mas também em outras cidades. O quadro se repete em Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba. Na região, o acúmulo de lixo chega a ficar dramático no verão -a quantidade de resíduos triplica em algumas praias.

A situação se repete há, pelo menos, cinco anos: as quatro cidades não têm um plano de gestão de resíduos sólidos eficiente, nem locais credenciados para implantar aterros sanitários.

Com isso, gastam milhões de reais para "exportar" o lixo serra acima, até um aterro no município de Tremembé-uma viagem de cerca de 160 km para aquele saco que aguardava em Juquehy.

Esse processo chega a custar R$ 60 milhões por ano para as quatro cidades, de acordo com o projeto Litoral Sustentável do Instituto Pólis.

Em média, cada prefeitura gasta 10% do orçamento anual com lixo, uma porcentagem bem maior do que a da capital paulista, que é de 2%.

"O valor é muito alto por causa do custo com o transporte", diz o arquiteto urbanista Carlos Henrique Carlos Henrique de Oliveira, do Instituto Pólis. Para ele, os custos reduziriam 30% caso as cidades aumentassem o investimento em coleta seletiva. "Em média, nas quatro cidades, 2% do lixo é reciclado."

O resultado disso são sacos de lixo à espera de coleta.

 

 

 

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