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PROFESSOR COCICOV HOMENAGEADO NO DIA DO IMIGRANTE BÚLGARO

Ele contou a história dos primeiros búlgaros a chegar em Ubatuba e o isolamento na Ilha Anchieta

O vereador Eugênio Zwibelberg (União Brasil) homenageou com Moção de Congratulações o professor Jorge Cocicov, por sua contribuição no resgate da história da imigração e da cultura do povo búlgaro no Brasil. A honraria foi concedida na 10ª sessão, realizada em 18 de abril, Dia do Emigrante Búlgaro, segundo lei votada nesta Câmara em 2016.

Filho desses emigrantes búlgaros, o escritor e pesquisador Jorge Cocicov iniciou estudos básicos em Mogi das Cruzes e depois fez o serviço militar, chegando ao posto de capitão, sendo hoje oficial da reserva. Cursou depois Faculdade de Direito, tornando posteriormente professor, Juiz e autor de livros nesta área, obtendo o titulo de mestre em direito processual civil pela USP. Atuou também em ações sociais.

Escreveu sobre a história da migração búlgara, bessarabiana e gagáusos, ocorrida em 1926 (centenário dentro de 2 anos), tendo sido estes primeiros migrantes reclusos na Ilha Anchieta, onde 151 deles vieram a falecer por falta de assistência médica , abandono e por ingestão de mandioca venenosa, que desconheciam.
Cocicov foi, recentemente, condecorado pelo Presidente da Bulgária, Rumen Radev, como reconhecimento por sua atuação na defesa de sua história.

Forte coesão – O homenageado ocupou a Tribuna, dizendo-se muito honrado com presença de amigos na plateia e surpreso com a honraria que recebeu tanto desta Câmara quanto do presidente da Bulgária. Diz que seus estudos criaram forte coesão entre a comunidade búlgara no Brasil.

Destaca seu apego por Ubatuba, citando hino e bandeira. Lembra que hoje (18/04) é o Dia do Imigrante Búlgaro e Gagaúso, segundo lei votada em 2016 nesta Câmara, estando presentes aqui ainda os vereadores Adão Pereira e Silvinho Brandão que participaram desta votação.

Para Cocicov “esta lei veio resgatar esta pouco conhecida história da migração búlgara aqui em Ubatuba. Diz que os imigrantes pouco ou nada falaram desta reclusão na ilha Anchieta, talvez por vergonha. Nas rodas de família dizia-se que sua tia avó grávida perdera uma filha na viagem, sepultada nas ondas do mar mas pesquisando vi que esta criança falecera na ilha, fato ocultado por vergonha de que houvesse essa “prisão” na ilha Anchieta.

O proponente diz que a homenagem é uma forma singela de ressaltar sua contribuição brilhante pelo seus escritos nos trazendo esse contexto histórico que pouco nos foi revelado nas escolas.

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