ADAO DIZ QUE FEIRA DA MADRUGADA PREJUDICA COMÉRCIO LOCAL
O vereador Adão Pereira (PDT) denunciou a realização de uma “Feira da Madrugada”,nos moldes da já conhecida feira do Brás em São Paulo, que ocorreu no fim de semana no bairro Maranduba. O evento trouxe, segundo ele, prejuízos a comerciantes locais.
Diz o vereador que “os comerciantes vieram reclamar com ele, eles perdem com isso, enfraquece o comércio. E mais: a tal feira foi montada em área de esporte no Maranduba, detonando o gramado do campo. Quem vai repor, arcar com os prejuízos é a comunidade”, lembrou Adão.
O vereador cobrou do Executivo para saber “quem autorizou, quem fez a fiscalização. A Prefeitura mesmo arrecadou pouco menos de R$ 2 mil mas o prejuízo foi maior”.
EM SÃO JOSE ASSOCIAÇÃO QUER BARRAR A FEIRA
O jornalista Rodrigo Machado, do jornal O Vale, relata que a ACI (Associação Comercial e Industrial) e o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista) de São José dos Campos fazem uma força-tarefa para barrar a instalação da tradicional "Feirinha dos comerciantes do Brás", na cidade.
Conhecidas por oferecer produtos de baixos custos na capital, essas "feirinhas" estão sendo realizadas em bairros da zona leste de São José desde março deste ano. O Sindicato do Comércio Varejista e ACI pedem à prefeitura mais rigor na fiscalização de feiras de fora da cidade. Dois eventos são interditados.
Na última sexta-feira, a prefeitura interditou a realização de uma feira por falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Os organizadores da feira também não haviam solicitado autorização municipal para realizar o evento.
Diante disso, as duas entidades representativas do comércio joseense encaminharam um documento ao prefeito Carlinhos Almeida (PT), pedindo mais atenção quanto à legislação que regulamenta a instalação de feiras de fora.
"A lei municipal prevê uma série de procedimentos e cuidados que, nos parece, não foram observados na chamada 'feira dos comerciantes do Brás'. Solicitamos ainda que a prefeitura permaneça atenta a esse tipo de atividade, em um momento em que acabamos de equacionar o problema antigo da presença de camelôs no centro comercial", diz trecho do manifesto.
Para o presidente do Sincomércio, José Maria de Faria, a lei prevê que as entidades ligadas ao comércio (no caso, Sincomércio e ACI) sejam consultadas e comunicadas formalmente sobre as feiras que se instalam na cidade.
"A legislação prevê ainda que sejam oferecidos espaços nessas feiras aos comerciantes locais", disse Faria.
Associação. O presidente da ACI, Felipe Cury, disse a O VALE que os empresários não estão satisfeitos quanto à fiscalização dos eventos que não possuem autorização dada pela prefeitura.
"Abomino os produtos piratas, assim como tudo aquilo que procura burlar a fiscalização ou enganar o contribuinte. A população deve prestigiar o comércio local", disse.
Outro lado. Por meio de nota, a Secretaria de Defesa do Cidadão informou que a feira que seria realizada na zona leste não tinha permissão da prefeitura e também não apresentava o laudo de permissão do Corpo de Bombeiros.
Comentários de leitores:
Essa "feirinha" é bem "inha" mesmo… Nem vale tanto à pena comprar lá por não ter tanta variedade e o preço não está em conta. Ainda sim compensa ir para a capital. Mas o pior de tudo mesmo é que o local acaba por não acomodar quem está de carro e o que vemos é um verdadeiro festival de infrações. São carros estacionados em tudo quando é lugar, inclusive nas pistas tanto de ida como de volta do famoso "descidão da Ultragáz" (Av. Josefina Pozzi Bondesan).
Já não foi fácil tirar os camelôs (pelo menos a maioria deles) das ruas de SJC, agora vamos "importar" camelô? Que espirrem com essa feira daqui. E que tirem, também, os trailers das vias públicas. Esses trambolhos só atrapalham o trânsito, ocupam espaço de estacionamento e muitas vezes estão onde tiram a visão dos motoristas.
Comentado por Almeneto, 23/05/2013 14:31