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BIBI DEFENDE MUNICIPALIZAÇÃO DO CAIS VELHO E MUDANÇA DA FEIRA HIPPIE

 

 

BIBI DEFENDE MUNICIPALIZAÇÃO DO CAIS VELHO E MUDANÇA DA FEIRA HIPPIE

 

O vereador Reginaldo Bibi (PT) defendeu da tribuna da Câmara, a municipalização do cais do porto da Ponta Grossa, considerado por ele patrimônio local abandonado. Ao denunciar a desfiguração da orla do Itaguá ele pediu a  transferência da feira de artesanato da praia do Cruzeiro para outro local, sugerindo recuperação da área para lazer.

 

Lendo texto escrito, o vereador reclama de “elefantes brancos ou estruturas postadas em locais privilegiados do município mas que, sem os devidos cuidados, acabam sofrendo danos”. Para Bibi, o chamado “cais velho é um ícone da história de Ubatuba, por onde era escoada grande parte das mercadorias vindas do Vale do Paraiba e de Minas Gerias, vindas em lombo de burro”.

 

Ao defender a municipalização, o vereador argumenta que “do porto, localizado a apenas 3 km do centro da cidade, na Ponta Grossa, se tem uma visão completa da magnífica baía de Ubatuba, do Itaguá, Cruzeiro e prainha do Matarazzo, local estratégico para a pesca, pesquisa e turismo”.  A área é sede do Instituto de Pesca do Estado e o cais é da Marinha.

 

O vereador falou “da tristeza em que se encontra aquele belo lugar, dos sobreviventes da época de ouro da sardinha que veem aquela estrutura abandonada”. Ele concluiu defendendo planejamento na adoção de medidas que promovam a integração do velho cais aos equipamentos de lazer e turismo, à vida econômica da cidade”.

 

O entorno do porto ainda conta, hoje, com construções antigas que servem de base ao Instituto de Pesca do estado, semi-abandonados.

 

Feira hippie

 

Lembrando o caráter histórico da praia do Cruzeiro e seu passado de área de convivência da comunidade, Bibi criticou a desfiguração da área ocupada pelas barracas onde licenças são concedidas por critérios discutíveis enquanto o verdadeiro artesão é colocado para escanteio cedendo lugar a produtos “movidos a pilha”, da rua 25 de março, em São Paulo.

 

 

Os vereadores Claudnei Xavier (DEM) e Biguá (PSD) apoiaram as ideias mas com a ressalva de que a descaracterização da orla vem de décadas, das várias administrações. “Hoje não se enxerga mais a Praia Grande, o Tenório, as Toninhas, tantos são os quiosques”, disse Claudnei. Quanto à feira hippie ambos apoiam a ideia de uma revisão mas com a ressalva de que é necessário preservar o ganha-pão de uma centena de famílias que ali trabalham,  evitando localizá-los longe do afluxo de turistas.

 

 

 

 

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