Dois bombeiros ministraram curso que ensina técnicas socorristas em emergências
Terminou nesta sexta feira – 12/08-, sob elogios dos participantes, curso de Primeiros Socorros iniciado na segunda feira -08/08- promovido pela Escola do Legislativo ou Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Servidor -ESFAS- voltado para os funcionários da Câmara de Ubatuba, com direito a certificado
Participante recebendo certificado
Com postagens classificando o treinamento como “super bom” ou “top” e “muito bom mesmo”, o Curso Básico de Primeiros Socorros, ministrado pelos bombeiros CB Fernando Ramos e CB Roberto de Oliveira Mendonça abordou “técnicas de tratamento imediato e provisório, dado a uma vitima de acidente, enfermidade ou crises clinicas, normalmente prestado nos locais dos fatos”.
Este é o conceito de Primeiros Socorros, segundo a apostila distribuída no curso. O objetivo desses primeiros atendimentos é “evitar o agravamento das lesões e até mesmo a morte da vitima.
A ocorrência emergencial pode ser definida como um evento causado pela pessoa ou por um fenômeno natural, que pode colocar em risco a integridade da vitima, o meio ambiente ou patrimônio (caso de incêndio) e requer ações imediatas dos serviços de socorro.
Objetivos – As aulas ministradas pelos bombeiros buscam capacitar os participantes com conhecimentos e habilidades necessárias para o atendimento pré-hospitalar em vitimas de traumas, estabilizando sua condição no que for possível – dentro dos limites legais-, de acordo com o Manual de Procedimento do Corpo de Bombeiros.
Com aulas práticas e teóricas, os professores ensinaram como fazer o reconhecimento e avaliação da cena da ocorrência (cinemática) que avalia a extensão das lesões para estimar a gravidade do trauma, um estudo rápido dos diversos fatores envolvidos no fato, indispensável para tomada de decisões. O atendimento envolve preocupação com a própria segurança do socorrista e do socorrido.
Curso contou com aulas práticas e teóricas
Esses riscos envolvem saber se ainda há fogo, temperatura local, radiações ou venenos tóxicos no ar, agentes infecciosos (vírus ou bacterias). Essa questão da bio-segurança representa a maior preocupação num trabalho de resgate. Neste caso entra a necessidade de equipamentos específicos de proteção individual (EPI).
O curso envolveu ainda noções básicas de anatomia e fisiologia humana, tipos de acidentes (atropelamentos, queda, ferimentos por arma branca e as questões práticas do socorro em si, como estabilização de coluna, aplicação do colar cervical, verificação de respiração, pulsação ou circulação (sinais vitais), coloração da pele, estancamento ou controle de hemorragias, torniquetes e engasgos ou OVACE (obstrução das vias aéreas), etc…
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