O vereador JÚNIOR JR. (PODEMOS) denunciou, durante a 34ª sessão ordinária, em 25/10, a compra, pela Secretaria de Educação de Ubatuba, de 500 bolas de basquete gerando um gasto de mais de R$ 200 mil distribuídas nas 50 escolas municipais.
“Temos hoje cerca de 50 unidades escolares e sabemos que a prática do basquete não é muito comum em todas. Foram compradas quase 500 bolas de basquete nesse ano de 2022. Foram distribuídas dez bolas de basquete para cada unidade escolar e tem escola que nem uma tabela de basquete ou nem quadra tem. Foram gastos mais de R$ 200 mil com bola de basquete. Qual a prioridade deste governo”, indagou o vereador.
Junior diz que o “professor Rochinha do Basquete reclamou que a última bola boa enviada para as aulas aqui no Ginásio Tubão veio do governo Eduardo Cesar, cerca de 10 anos atrás”. Cada bola comprada neste ano de 2022 teve um custo de R$ 440,00. São mais de R$ 200 mil nesse item, ou mais precisamente, R$ 220 mil.. É a farra do boi, mau uso do governo público”, enfatizou o vereador.
“Vamos averiguars – O vereador do Podemos revelou ainda que “após sua cobrança, feita na 33ª sessão, envolvendo a colocação dos coelhinhos de Páscoa na Praça 13 de maio os objetos da denúncia foram encontrados abandonados e deteriorados no Centro de Convenções. Hoje não valem os R$ 160 mil gastos na compra dos enfeites”, prosseguiu.
“Falei dos coelhinhos e agora tem unidade com mais de 40 bolas de basquete. Hoje (dia 25/10) fui na escola Anchieta sendo muito bem atendido. A diretora diz que nunca teve uma única aula de basquete naquela unidade escolar. Qual o interesse? Isso é usar bem o dinheiro público, senhora prefeita”, finalizou.
Por sua vez, o vereador Rogério Frediani (PL) da base do Governo, prometeu que “a prefeita Flávia Pascoal vai averiguar a questão da compra das bolas. Se encontramos problemas vamos buscar a solução. As bolas são pedidos vinculados à Secretaria de Educação, lá tem um setor de licitação. Certamente foi feito pregão, teve licitação eletrônica. Vamos averiguar e logicamente virá uma resposta sobre o que aconteceu. Se há erros, o vereador tem o direito, a prerrogativa de fiscalizar. Quando você vê os erros há a oportunidade de consertá-los”, concluiu.