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ILHABELA E BARUERI CEDEM ANESTÉSICO PARA INTUBAÇÃO EM UBATUBA. VEREADORES COBRAM MUDANÇAS NA ADMINISTRAÇÃO

Vereadores citam ainda falta de equipamentos para ala de pediatria

Em pronunciamentos no final da 9ª sessão ordinária, em 30/03, vereadores acolheram denúncias de empresários veiculadas em redes sociais para cobrar mudanças na Administração da Santa Casa, hoje em mãos de uma Organização Social -O.S.-. Os vereadores Eugênio Zwibelberg (PSL) e Rogério Frediani (PL) citaram falta de equipamentos na pediatria, problemas de higienização na recepção e mesmo falta de anestésicos para intubação, situação que precisou contar com socorro de outros Municípios como Ilhabela e Barueri..

O vereador Zwibelberg iniciou sua fala em explicações pessoais dizendo ter “visto nas redes sociais um empresário falando de higienização na Santa Casa, falta de distanciamento no hall de entrada do prédio. Recebemos também uma Carta Aberta dos Pediatras da instituição hospitalar com uma campanha por equipamentos ali. São denúncias graves, não são qualquer coisa. Temos crianças internadas entubada e com falta de equipamentos”.

O vereador lembrou que “A Santa Casa conta com uma O.S. (Organização Social) na administração que recebe cerca de R$ 30 milhões do Município. É muito dinheiro para ter um descaso desses como foi denunciado dias atrás. Peço aqui encarecidamente à Senhora Prefeita que tome providência em relação a essa O.S. Já deu o tempo dela aqui”, enfatizou. “Se ela está prestando serviço com deficiência no Município nós não temos que continuar cm ela na Santa Casa, ela não tem que permanecer na cidade. Se for no sentido de substituir essa administração por outra. Se for para nomear uma Provedoria que se faça”.

Ele informou que empresários se mobilizaram para ajudar a adquirir os equipamentos mencionados. “Nós todos somos solidários a essa causa. A responsabilidade principal é dessa Organização Social que leva 30 milhões de reais daqui. Nós sabemos que usar a Saúde como moeda de troca é desumano. Já ultrapassamos  em muito os 25% constitucionais de repasse da Saúde. Há muito tempo a Saúde é o principal problema de nossa cidade. Temos grandes marinas, com iates que pagam alto para ficar lá, temos aeroporto…e não temos uma única UTI. Somos uma das principais cidades turísticas do Mundo, temos gastronomia excelente, hospedagens excelentes e não temos uma UTI”, concluiu.

Sem anestésico – Já o  vereador Rogerio Frediani (PL) diz que  “estava esperando as explicações pessoais para falar sobre isso. Faltar anestésico para intubar paciente com Covid isso não existe. Isso é desumano e passamos por essa situação no domingo (28/03).  Ilhabela nos cedeu anestésico para intubar alguns. Barueri também cedeu.  O que é mais grave é que a Prefeitura está em dia com os pagamentos. Primeiro paga a O.S., deixando médicos em segundo lugar”.

Segundo Frediani o Executivo pensa em uma intervenção no Hospital. “ Não pode mais acontecer isso. A Prefeitura está pagando em dia, sem uma parcela atrasada. O que esta Organização Social está fazendo é pressionar para renovação do contrato. Não quero insistir porque todo mundo tem direito de defesa mas faltou colocar algum compromissos nesse contrato. Nossa reponsabilidade como vereadores é pedir para que se tome uma decisão e nós apoiamos. Não tem medicação, não tem toucas, não tem luva. Quase 30 milhões de reais e com aditamentos dá mais de 30 milhões. Que peça licença e vá embora”.

O vereador lembrou que a instituição hospitalar conta com “ quase 180  funcionários no Administrativo. É isso que queremos? Imagina quantas recepcionistas, porteiros temos lá? E os Médicos sem condição nenhuma, são poucos médicos. Temos que extirpar esse câncer que tem lá. O irmão da Flavia, da prefeita, não tinha sintoma nenhum e agora está intubado, com problema nos rins e em estado grave. Acha que ela não está vendo tudo isso? Ilhabela com 40 mil habitantes tem oito UTIs. Não vamos falar na questão financeira. Todos nós vereadores recebemos ligações. Dr. Eugenio está certo. A indignação sua é a minha. Não importa partido nesse momento.  É momento de reflexão e vamos dar um basta nessa OS”, prometeu.

Frediani pediu mais transparência nos dados dizendo que ali “Há mecanismo viciado. No ano passado gastamos R$ 114 milhões com Saúde e ai mandam uma peça orçamentária para a Câmara com apenas R$ 94 milhões de previsão.  Fizeram até Politica com o orçamento. Vai ter que pedir remanejamento para que as contas fechem porque fizeram política. Não pensaram em cada um de nós.

O vereador Edelson Fernandes (PSC) concordou que “temos obrigação de fiscalizar, independente de ser O.S. ou qualquer outro administrador. É realmente assustadora a quantidade de funcionários na recepção, a quantidade de vigias. Precisamos fazer uma fiscalização mais profunda”.

O vereador Jorge Ribeiro (PV), presidente da Mesa, disse que “ como servidor da Saúde eu tenho um compromisso de acompanhar as denúncias e vi essa do empresário. A gente fica sensível nesse momento. Muitas coisas às vezes não é só dinheiro mas organização de fluxo. A Santa Casa é um hospital pequeno. Por toda vida sempre foi feito um puxadinho pra cá, um puxadinho pra lá e em Saúde não se resolve se o prédio não for organizado para a Saúde”.

Segundo Jorginho, “essas OS não são transparentes. Como está a obra do Centro Cirúrgico?. Estava tão avançada em janeiro, será que as obras avançaram? Vamos lá prefeita, se tiver que tirar essas OS assim faremos. Temos a carta dos pediatras. Recebi diversos pedidos pra ajudar nessa vaquinha. Recebemos informação do Executivo que empresários já teriam se unido para resolver. Não podemos esquecer esses funcionários que estão na linha de frente contra a Covid.  Não pode deixar faltar EPI para funcionários, nem material. Isso tem que ser auditado pelos vereadores. Nossa caneta não é dos vereadores mas da população. O que precisar fiscalizar nós o faremos”, concluiu.